A Dama das Camélias

Estou aqui para fazer uma resenha, talvez de um dos livros mais incríveis que já li. Acabei de ler ele agora, então como a memória (e os sentimentos) estão bem frescos, aproveito para compartilhar ele com vocês.
Na verdade, a história é muito famosa, tiveram filmes, peças teatrais, afinal é considerado um dos clássicos da dramaturgia. Por favor, busquem a oportunidade de ler A Dama das Camélias.

Este livro, escrito pelo gênio Alexandre Dumas,filho, conta a história de Marguerite Gautier, uma cortesã (prostituta de luxo) de Paris, uma das mais cobiçadas entre os homens, e Armand Duval um homem que teve a ousadia de se apaixonar perdidamente por ela.


                        (capa que eu li)                                                                      (capa mais famosa)

Impossível não chorar lendo este livro, não quero ser spoiler, mas de primeira página você já sabe que Marguerite morreu de tuberculose e quem conta a história é um homem que arrematou um livro em seu leilão e encontra Armand, o qual, desabafa sua história para ele.
A linguagem é um pouco mais antiga, mas juro que dá para entender perfeitamente todas as passagens do livro, nas quais, são bem inteligentes.
O engraçado que neste livro não há vilões, apenas pequenas decisões dos personagens e o rumo que a vida dá a elas.
Você vai se encantar pelos dois, tanto por Armand, que é encantador, à ajuda e capaz de cometer loucuras por ela, tanto quanto a Marguerite, que mesmo amando ele, sabe que não pode dar uma vida longa e amorosa, pois está doente.
Apesar de meu resumo parecer ser clichê, não é.
E fiquem sabendo que a história foi baseada na própria história do autor, que também se apaixonou por uma mulher cujo passado era comprometedor, e morreu aos 23 anos de tuberculose.
Bem, se gostar do livro, procure o filme (é difícil, pois é muito antigo) e pesquise coisas sobre a história, que é o que estou fazendo no momento.
Sem mais delongas, uma ótima opção de leitura para pessoas que tenham e querem compreender os sentimentos humanos.
E sim, quando eu gosto de uma coisa, não poupo elogios.